"Todos sabem fazer história - mas só os grandes sabem escrevê-la."
(Oscar WIlde)

Sejam bem vindos!

Este blog tem como finalidade tornar acessível aos meus alunos e quem mais se interessar os conteúdos de História e textos relacionados a educação... portanto Seja bem vindo ao espaço que foi criado especialmente para você.
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Professor Fatimense lança Livro!

O Professor Mauricio Rammond da vizinha cidade de Fátima-BA lançará o livro de sua autoria intitulado Prosa Poética Impura no próximo dia 28/01/2012. Confira ai o convite para o evento:


Vamos Prestigiar a produção cultural/intelectual de nossa região!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jornal Sobre a Ditadura Militar produzido por alunos do 3º C do CEJDS

 Solicitei que os alunos dos 3º anos produzissem jornais escritos e telejornais que tratassem do período conhecido como Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) e o resultado foi que vários trabalhos foram apresentados com muita criatividade e desenvoltura.
Resolvi então postar aqui este vídeo que inclusive já está no youtube de um exemplar dos trabalhos produzidos, uma vez que tive a devida autorização dos componentes do grupo.
Parabéns a todos os grupos que também fizeram um belíssimo trabalho!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quinta-feira "Negra" completa 82 anos


Quinta-Feira Negra (24 de outubro de 1929) foi um dia marcado quando a New York Stock Exchange, a bolsa de valores de Nova Iorque, quebrou.
Nesse dia, dezesseis milhões de títulos (acções) de empresas foram postos à venda a preços insignificantes, pelo fato de empresários especularem com suas empresas, os investidores desconfiados colocaram suas ações a venda contudo, não encontraram compradores. Foi o crashda Bolsa de Wall Street.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A origem dos Micaretas


Por Rainer Sousa

A semana do carnaval movimenta milhares de pessoas no Brasil, todas em torno de nossa mais expressiva festa popular. Como a grande maioria sabe, esse festejo veio da Europa e começou inicialmente a ser comemorado nos requintados salões de festa do Rio de Janeiro do século XIX. Com passar do tempo, a comemoração foi para as ruas e hoje é celebrada em diferentes partes do território. O “gosto pelo carnaval” chegou a tal ponto que, segundo alguns dizem, o brasileiro inventou o “carnaval fora de época”.

No entanto, mesmo sendo tão apreciada, as famosas micaretas estão longe de serem uma invenção do nosso povo. O termo micareta vem da expressão francesa “mi-carême”, que significa “meio da Quaresma”. Como o próprio nome diz, os primeiros carnavais fora de época da nossa história aconteceram na França do século XV, bem no meio da Quaresma, tempo estipulado pelo calendário católico-cristão para as pessoas se absterem dos prazeres terrenos.

No Brasil, algumas pesquisas trazem indícios de que a nossa primeira micareta teria acontecido há um século, na cidade de Jacobina, interior da Bahia. Naturalmente, essa primeira manifestação não contou com toda a parafernália que hoje marcam as micaretas espalhadas por todo o país. Na década de 1950, os baianos inventaram o primeiro trio-elétrico, espécie de carro alegórico que conduzia uma banda durante os festejos do carnaval. 

Durante várias décadas o uso do trio-elétrico e o carnaval fora de época ficaram restritos às festas acontecidas na Bahia. Somente em 1989, os foliões de Campina Grande, na Paraíba, tiveram a idéia de organizar a Micarande, a primeira micareta organizada fora dos domínios baianos. A partir de então, esse movimento expandiu e passou a formar uma rentável atração turística que movimenta grandes quantidades de dinheiro pelo país afora.

Hoje em dia, para participar desse evento, as pessoas desembolsam uma razoável quantia para adquirir o famoso “abadá”. Essa vestimenta, que permite o ingresso do folião, tem origem na cultura africana. Nos cultos religiosos afro-brasileiros, o abadá designava uma túnica apropriada para a celebração de determinados rituais. Tempos mais tarde, foi reutilizada para nomear a roupa dos capoeiristas. No ano de 1993, a Banda Eva popularizou o termo quando apelidou a roupa do seu bloco com o mesmo nome.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Banda Musimarcial Helvécio Santana

Uma Independência... Muitas histórias...


 É chegado mais um Sete de setembro, quando no Brasil temos as comemorações em homenagem a Independência de nosso país, neste período surge algumas indagações do tipo: Qual a verdade sobre o dia da independência? O que mudou de fato com esse acontecimento? D. Pedro I é um herói nacional?
Este blogueiro não tem a intenção de neste pequeno artigo responder cientificamente a todas esta questões, mas sim reacender estas discussões acerca deste momento de nossa História.
A História que os livros didáticos nos traziam como sendo a oficial é mais ou menos assim:
No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o “partido brasileiro”. Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.
Monumento à independência, situado no local onde foi proclamada a independência do Brasil.

Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”.
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase “Independência ou Morte!”, rompendo os laços de união política com Portugal.
Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.

Pesquisas mais recentes feitas por historiadores mostram que na verdade os fatos não aconteceram como a “História oficial” nos contou.
Um primeiro aspecto a ser considerado é que nossa independência não teve nada de revolucionário, pois, diferente das outras independências ocorridas na América na naquele período, foi o próprio colonizador que a protagonizou, e o povo? Bem este não tinha idéia do que estava acontecendo. E as mudanças? Estas foram muito poucas e voltadas para os interesses elitistas, porque socialmente falando o Brasil continuou exatamente igual... Latifúndios, escravismo, etc.
E o 7 de setembro?
Esta data só foi considerada feriado em 1861, quase 40 anos depois, e essa pompa que a data tem hoje, só começou depois de 1889 quando a República foi implantada e se necessitava de “heróis”, pois mais uma vez o povo ficou alheio ao processo.
E o quadro de Pedro Américo?  
Este foi pintado quase 70 anos depois e na verdade fazia parte do processo de criação de ato heróicos pela república recém implantada.
Por que aconteceu nas margens do rio Ipiranga?
Segundo alguns pesquisadores: “O príncipe não estava bem. Teria sido a água salobra de Santos ou algum prato condimentado do jantar da noite anterior? Não se sabe — nem ele o sabia. O fato é que uma diarreia o atacara, e a cavalgada pela tortuosa estrada que o conduzia da baixada santista ao platô de São Paulo não tinha ajudado em nada na recuperação do combalido ventre principesco. No instante em que o major Antônio Ramos Cordeiro e o correio real Paulo Bregaro, que tinham partido do Rio de Janeiro em direção a Santos com um maço de cartas urgentes para D. Pedro, chegaram às margens do riacho Ipiranga, divisaram alguns membros da guarda de honra parados numa colina. D. Pedro estava à beira do córrego, “quebrando o corpo” — agachado para “responder a mais um chamado da natureza”. A correspondência lhe foi entregue enquanto ele ainda abotoava a braguilha do uniforme. As circunstâncias não eram as mais indicadas para a “perpetração da façanha memorável”. Mas as notícias eram de tal forma definitivas e perturbadoras que, depois de ler, amassar e pisotear as cartas, D. Pedro montou “sua bela besta baia”, cavalgou até o topo da colina e gritou à guarda de honra: “Amigos, as Cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar... Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas”.    
E hoje o que significa a independência?
A independência do Brasil ainda está em construção e cabe a nós brasileiro consolidá-la lutando por um país que priorize a educação como instrumento de transformação, que combata a corrupção que amplia a miserabilidade de nosso povo!  

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como surgiu o dia do estudante?

No dia 11 de agosto é comemorado o dia estudante.
Como surgiu o dia do estudante?
No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante no Brasil, em 1927.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A história em fotos‏

SILVIO SANTOS JOVEM

BANDO DE LAMPIÃO MORTO

BEATLES NO INÍCIO DA CARREIRA


CHE GUEVARA E FIDEL CASTRO

CONSTRUÇÃO DO DISNEYWORD

CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

CORCOVADO ANTES DO CRISTO REDENTOR

ELVIS NO EXÉRCITO

FAMÍLIA BIN LADEN

EVOLUÇÃO DA COCA-COLA

O PAPA E HITLER

PRESIDENTE KENNEDY MORTO

PRIMEIRA FOTO DA HISTÓRIA

PRIMEIRA MCDONALDS

LULA E FHC PANFLETANDO JUNTOS

domingo, 7 de agosto de 2011

A origem do Dia dos Pais


Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. 
Em outros países
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália, Espanha e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva). 
Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !




Texto compilado das seguintes fontes: 
http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto034.shtml
- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
Sites:
http://www.pratofeito.com.br/pages.php?recid=2315
http://www.virtual.epm.br/uati/corpo/dia_pais.htm
http://educaterra.terra.com.br/almanaque/datas/pai.htm

quarta-feira, 20 de abril de 2011

São Tiradentes: imagem real do herói pode ser outra

A imagem conhecida do herói lembra a de Jesus, mas pode não ter nada a ver com a figura real do inconfidente. Afinal, por que o vestiram de santo?

por Jeanne Callegari
Quando você ouve falar em Tiradentes, que imagem vem a sua mente? Provavelmente a de um sujeito com barba e cabelos longos e rosto sereno. Trocando a corda pela cruz, é o próprio Jesus. A imagem de mártir está tão colada ao mito de Tiradentes que é difícil imaginar um sem o outro. Só que nem sempre foi assim. A figura de santo surgiu um século após a morte do inconfidente. E pode ter pouco a ver com ele.
No episódio conhecido como Inconfidência Mineira, os rebeldes que conspiravam contra a Coroa portuguesa foram delatados, presos e julgados, em 1792. A maioria, formada por homens bem-nascidos, foi extraditada para outras colônias portuguesas. Apenas um, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, de origem humilde, foi enforcado e esquartejado. Por quase um século, mal se falou na Inconfidência e em Tiradentes. Ambos eram considerados apenas maus exemplos punidos com rigor.
No fim do século 19, com o país já independente, a situação começou a mudar. Intelectuais queriam instaurar uma república. E começaram a buscar na história brasileira alguém que pudesse representar os novos ideais.
Começou, assim, o culto a Tiradentes. Logo que a República foi proclamada, decretou-se o primeiroferiado: o Dia de Tiradentes, em 21 de abril, data da morte dele. Nesse dia, o Apostolado Positivista, associação brasileira dos afiliados ao positivismo, a corrente filosófica criada pelo francês Augusto Comte, distribuiu folhetos com a imagem do mártir desenhada por Décio Villares (artista responsável pelo desenho da bandeira nacional). Os cabelos e barba longos, a expressão ausente, as roupas, tudo lembrava Cristo. Nascia a imagem conhecida até hoje de Tiradentes. “Ela é fundamental para o estabelecimento do mito”, diz a historiadora da arte Maria Alice Milliet, autora de Tiradentes: o Corpo do Herói. Depois dessa, vieram muitas.
Ninguém sabe ao certo qual a aparência correta de Tiradentes. Como há poucos dados históricos, o terreno para a especulação é grande. Mas por que não retratar outros aspectos do herói, como o lado militar? Para Maria Alice, vestiram-no de santo por algumas razões. Em primeiro lugar, havia a tradição profundamente religiosa da sociedade brasileira. Em segundo, a influência do positivismo entre os republicanos, doutrina que preferia transições lentas a rupturas bruscas. Aliás, como foram, sempre, as transições brasileiras: a Independência e a República foram proclamadas sem sangrentas batalhas. “Retratar o herói armado, exaltar o rebelde ou o militar iria contra essa índole pacífica.”
A imagem serviu bem ao propó­si­to. Mesmo muito depois da proclamação da República, os artistas con­tinua­ram preferindo o santo. O governo brasi­leiro usou o mito para fortalecer a identidade nacional muitas vezes, de Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas a Itamar Franco – este, por exemplo, falava na TV com um busto do alferes ao fundo.

O mito imita a arte

A litografia que Décio Villares fez de Tiradentes consagrou a imagem cristã do líder inconfidente
1. Barba, cabelo e bigode
A barba e o cabelo compridos lembram a imagem de Jesus. É provável que, na época, o cabelo fosse cortado antes da execução. Mas não há registros que comprovem isso.
2. Traços gregos
Os traços do militar, que aparenta uns 40 anos, são nobres, retos, gregos – também como os de Jesus, que, apesar da região em que nasceu, é retratado com os olhos azuis.
3. Com a corda no pescoço
A corda está entrelaçada no pescoço de Tiradentes, mas está frouxa, não ameaça enforcar. É fina e delicada, bem diferente da que realmente foi usada para a execução.
4. Coroa de café
A palma simboliza o martírio. E, assim como Jesus, Tiradentes tem coroa: a sua não é de espinhos, mas de folhas e grãos de café, mais adequada aos trópicos.
5. Os pais do mito
No canto esquerdo, a informação de quem mandou imprimir os folhetos no primeiro feriado popular da República: Edição do Apostolado Positivista do Brasil, 1890. Já as inscrições no laço (1792 – Libertas quae sera tamen e Ordem e Progresso – 1889) representam o pretenso parentesco histórico da Inconfidência Mineira com a proclamação da República.

Outras faces

Muitos outros artistas pintaram Tiradentes, ajudando a formar e a popularizar a cara do mito
Prisão de Tiradentes
Pintado em 1914 por Antônio Parreiras, é o único quadro que mostra Tiradentes valente. Não à toa, foi encomendado pelo governo do Rio Grande do Sul, estado mais belicoso. Armado, enfrenta os policiais que querem prendê-lo.
Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”
De José Wasth Rodrigues (1940), retrata o herói antes da prisão, vestido com a roupa de militar, sem a barba e os cabelos compridos. Na criação do mito, o lado militar seria deixado de lado em favor do aspecto de mártir.
Tiradentes Esquartejado
Um dos quadros mais conhecidos do herói mineiro, feito em 1893 por Pedro Américo, mostra o tronco esquartejado, a cabeça e a perna esquerda. Apesar da crueza, ele ainda é tratado com certo distanciamento, como o corpo sem feridas.
Painel Tiradentes
No imenso painel que fez para retratar a Inconfidência, Candido Portinari, partidário do comunismo, retrata o mineiro em vários momentos, da juventude na cavalaria ao homem barbado e grisalho – parecido com o comunista Luís Carlos Prestes.
Fonte: historia.abril.com.br/.../sao-tiradentes-imagem-real-heroi-pode-ser-outra-435167.shtml

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Filmes para Aprender História




A Guerra do Fogo (Pré-história)
Calígula (Império Romano)
Gladiador (Império Romano)
O Nome da Rosa (Idade Média – Feudalismo – Inquisição) 
Germinal (Revolução Industrial)
O Patriota (Independência dos EUA)
Waterloo (Era Napoleônica)
Rasputim (Rússia – Pré-Revolução)
A Revolução dos Bichos (Revolução Russa (metáfora sobre o stanilismo))
A Língua das Mariposas (Guerra Civil Espanhola)
A Lista de Schindler (II Guerra – Holocausto)
O Pianista (II Guerra - Holocausto)
O Império do Sol (II Guerra – Guerra no Oriente)
Indochina (Descolonização Afro-Asiática)
O Último Imperador (Revolução Chinesa)
Hair (Guerra do Vietnã)
As Bruxas de Salém (Inquisição / Mercantilismo)
11 de Setembro (Atentado – Terrorismo)
Em Nome do Pai (Conflitos na Irlanda - IRA)
Diários de Motocicleta (América Latina)
Chove Sobre Santiago (Golpe Militar Chile - 1973)
A Casa dos Espíritos (Chile)
Ou Tudo Ou Nada (Neoliberalismo – Anos 90)
Carlota Joaquina (Período Joanino)
Anahy de Las Missiones (Guerra dos Farrapos)
Netto Perde Sua Alma (Guerra dos Farrapos)
O Quatrilho (Imigração Italiana)
Policarpo Quaresma (República da Espada - Brasil)
Olga (Era Vargas – (Período Entre-Guerras))
Central do Brasil (Brasil Anos 90)

domingo, 3 de abril de 2011

Heliópolis, 26 anos de Emancipação

No próximo dia 11 de abril de 2011 a cidade de Heliópolis comemora o seu 26º aniversário de Emancipação política. Desta forma este blogueiro historiador não poderia deixar de abrir espaço para registrar a história de sua terra.


História

O primeiro nome do povoado que originou a cidade de Heliópolis na Bahia foi Pau Comprido. Para a origem desse nome há duas versões: A primeira afirma que o nome Pau Comprido surgiu na época que havia uma feira-livre no povoado. Certo dia houve uma briga tão violenta entre dois grupos de pessoas, dando início a uma rixa que durou tanto tempo, que o lugar ficou conhecido como a terra dos Pau Comprido. Uma outra versão a mais aceita pela comunidade de hoje, diz que o nome surgiu ainda na época em que não havia nem mesmo habitações na região. O Sr. José Umburana, fazendeiro e comerciante da época decidiu apossar-se da área, e sob uma enorme árvore, iniciou a pratica de matar um boi sempre aos sábados e vender a carne àqueles que passavam pela região. Desta forma, outras pessoas também resolveram vender alguns produtos debaixo da referida árvore, iniciando assim uma pequena feira-livre. O nome Pau Comprido foi usado como referencia pelas comunidades vizinhas ao local onde era realizada a pequena feira-livre. Com o passar do tempo e o aumento de circulação de pessoas na área, iniciou a construção de uma Igreja, e na sua volta, residências começaram a ser construídas, dando origem ao povoamento da região. Logo depois o lugarejo passou a se chamar de Novo Amparo, situado no município de Ribeira do Amparo, onde obteve rápido crescimento, ganhando a condição de distrito com o nome de Heliópolis. Município criado com território desmembrado de Ribeira do Amparo, por força da Lei Estadual de 11 de abril de 1985. A sede foi elevada à categoria de cidade, quando da criação do município.

sábado, 2 de abril de 2011

10 MIL VISITAS!


Gostaria de agradecer a cada uma desta 10 mil visitas realizadas a este blog, é com muita satisfação que este blogueiro dirige-se a cada visitante para reforçar que este espaço foi criado para compartilhar conhecimento!

sábado, 5 de março de 2011

I SIMPÓSIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


TEMAS:
A Escola Empreendedora e o trabalho docente na atualidade

A Importante Relação dos Pilares da Educação, das Competências da Nova Cultura da Aprendizagem e das Dimensões da Paz no trabalho docente

 Objetivos Gerais dos PCNs: uma proposta inter/transdisciplinar problematizando a própria realidade educativa
 Público alvo: Profissionais da Educação Básica: Professores e Gestores
Duração: 20h               Data: 17, 18 e 19 /03/2011   
 Objetivo:

Promover uma discussão dialógica sobre as temáticas “A Escola Empreendedora e o trabalho docente na atualidade”, “A Importante Relação dos Pilares da Educação, das Competências da Nova Cultura da Aprendizagem e das Dimensões da Paz no trabalho docente” e “Objetivos Gerais dos PCNs: uma proposta inter/transdisciplinar problematizando a própria realidade educativa”, de maneira que os profissionais da Educação possam participar ativamente de momentos de (re)leitura, reflexão e autoavaliação sobre alguns saberes educacionais que fazem uma relação importante e primordial no trabalho docente; sem dúvida, as ideias destas temáticas e a troca de experiências socializadas, durante o evento, contribuirão para a re/construção e/ou ampliação de uma visão mais crítica/consciente, holística e empreendedora da docência e de seu ambiente de trabalho; e, consequentemente, este PROFESSOR terá mais domínio e muito mais segurança do que faz e por que o faz em todas as áreas do conhecimento, tendo em vista um trabalho que não segmenta os saberes.
PROGRAMAÇÃO

17/03 – noite – das 18:00 às 22:000h

I MOMENTO Abertura/Credenciamento (entrega do material).
Leitura do texto reflexivo, da justificativa e objetivo do evento.

II MOMENTO

Fala do Secretário de Educação e do Coordenador Pedagógico Geral; Fala do Prefeito (e outras).

20:00 às 20:15h – Intervalo

III MOMENTO

Palestra com o Prof. Ms. Valmir Farias Martins
Tema: A Escola Empreendedora e o Trabalho Docente na Atualidade.

18/03 – manhã – das 8:00 às 12:00h

Música “Bom dia”.
Dinâmica do abraço.
Slides – Explanação dialógica/interativa sobre A Importante Relação dos Pilares da Educação no trabalho docente. – colóquio/vivência
10:00 às 10:15h – Intervalo

Tarde – das 13:30 às 17:00h

Dinâmica do “Corpo”
Slides – Explanação dialógica/interativa sobre A Importante Relação das Competências da Nova Cultura da Aprendizagem e das Dimensões da Paz no trabalho docente. – colóquio/vivência

Palestrante:
Prof. Ms. Valmir Farias Martins – Diretor acadêmico das Faculdades Dom Luiz de Orleans e Bragança e Dom Pedro II e consultor do Mec.

Ministrantes:
  • Prof. Esp. Adilson Nobre do Nascimento – Coordenador da EJA da SME, Prof. da Faculdade de Ciências Educacionais (FACE) e da rede municipal de Fátima e da rede estadual de Heliópolis.
  • Profª Esp. e Mestranda Ana Cristina Meira – Coordenadora Pedagógica Geral e Profª da Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança e Profª da Faculdade Dom Pedro II e da Uneb.
  • Prof. Mestrando Jeorge Luiz  Cardoso – Professor da Faculdade Dom Luiz e Dom Pedro II e Assessor técnico da Secretaria Mun. de Educação de Salvador.
  • Profª Esp. Joelice Dantas – Vice-diretora da rede estadual, Profª do município de R. do Pombal e Assessora Pedagógica da SME de Crisópolis.
  • Profª. Esp. Maria Tereza Borges – Coordenadora Pedagógica do Colégio Leonardo da Vinci, Profª da Faculdade de Ciências Educacionais (FACE) e da rede Estadual.

Realização: Secretaria Municipal de Educação


ASSESSORIA E CONSULTORIA EDUCACIONAL
Formando cidadãos conscientes para um mundo mais humano.
Apoio: