"Todos sabem fazer história - mas só os grandes sabem escrevê-la."
(Oscar WIlde)

Sejam bem vindos!

Este blog tem como finalidade tornar acessível aos meus alunos e quem mais se interessar os conteúdos de História e textos relacionados a educação... portanto Seja bem vindo ao espaço que foi criado especialmente para você.
Powered By Blogger

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Segunda Guerra Mundial

A humilhação sofrida pela Alemanha com o Tratado de Versalhes cria as condições ideais para a germinação do nacional-socialismo – nazismo – alemão e a ascensão de Hitler ao poder, em 1933. O nacional-socialismo toma o poder pela violência, elimina as dissensões internas com métodos violentos e combate a divisão do mundo produzida pela 1a Guerra, quando os mercados mundiais são repartidos entre França, Bélgica, Reino Unido, Holanda, Itália, Japão e Estados Unidos. A política alemã não deixa dúvidas quanto aos desejos de Hitler: o carvão e o ferro da Sibéria; o petróleo da Rumânia e Cáucaso; o trigo da Ucrânia. E, especialmente, o reordenamento do mundo colonial.

Reação mundial ao nazismo – As potências ocidentais têm uma posição dúbia em relação ao nazismo. Pressentem o perigo representado por Hitler, mas permitem o crescimento da Alemanha nazista como forma de bloquear a União Soviética. A invasão da Polônia, em 1o de setembro de 1939, por tropas e aviões alemães, não surpreende a Europa. Todos estão à espera da guerra.

Origens do Eixo – Itália e Alemanha têm regimes políticos semelhantes, mas o que mais as aproxima é o limitado espaço territorial de que dispõem e a acirrada competição pelos mercados internacionais. No período após a 1a Guerra, algumas nações são favorecidas no plano internacional. É o caso do Reino Unido e da França, donos de vastos impérios coloniais; dos Estados Unidos, avançando rapidamente na disputa pelo mercado mundial; e da União Soviética, rica em recursos naturais e em acelerado processo de desenvolvimento. Já Alemanha, Itália e Japão situam-se em uma área de 4 milhões de quilômetros quadrados e possuem uma população superior à do Reino Unido e Estados Unidos, somados. Assim, o Japão pretende dominar a Ásia; a Itália ocupa a Albânia e a Abissínia (Etiópia); a Alemanha militariza a Renânia, em 1936, e anexa a Áustria, em 1938. Na Conferência de Munique, em 1938, da qual participaram a França, a Alemanha, a Itália e a Inglaterra, Hitler consegue a cessão dos Sudetos (região da Checoslováquia). No ano seguinte, o führer alemão cria o protetorado da Boêmia e anexa o porto lituano de Memel, no mar Báltico. Stalin percebe que as anexações alemãs caminham em direção à União Soviética e firma com Hitler o Pacto Germano-Soviético, em 1939, pelo qual anexa a Lituânia, Letônia, Estônia e parte da Polônia e Finlândia.

Em abril de 1939 Hitler exige a anexação de Dantzig, o "corredor polonês", e a concessão de uma rede rodoviária e ferroviária que cruze a província polonesa da Pomerânia. A Polônia, sem condições de resistir, é invadida por tropas nazistas no dia 1o de setembro. O Reino Unido, comprometido com a defesa da Polônia em caso de agressão, declara guerra à Alemanha. Horas depois, é seguida pela França. Até junho de 1940, quando a Itália declara guerra à França e ao Reino Unido, o conflito está restrito aos três países. A Alemanha invade e ocupa a Noruega, a Bélgica, a Holanda e a França.

Domínio alemão – O domínio alemão na Europa fica patente com a expulsão dos ingleses de Dunquerque e os armistícios assinados pela França com a Itália e Alemanha, em junho de 1940, que dividem o território francês em duas partes. Nesse momento, a Alemanha nazista controla a Áustria, Tchecoslováquia, Dinamarca, Noruega e a maior parte da França. Toda a costa ocidental da Europa pertence ao III Reich e não resta nenhuma tropa inglesa no continente. Os ingleses, violentamente bombardeados, dia e noite, resistem aos nazistas. Na Batalha da Inglaterra, no verão de 1940, a aviação inglesa, RAF (Royal Air Force), consegue rechaçar os ataques da Luftwaffe (aviação alemã).

França ocupada – Com a divisão da França, o primeiro-ministro francês, marechal Henri Phillipe Pétain, assume poderes ditatoriais em 1940 e transfere a capital para Vichy, uma vez que Paris está ocupada pelas tropas alemãs. O governo de Vichy é anti-republicano, conservador, e colabora estreitamente com os nazistas, sobretudo de janeiro de 1941 até a ocupação alemã, em novembro de 1942.

A "França Livre" de De Gaulle – Enquanto isso, um grupo de franceses, sob a liderança de Charles De Gaulle, retira-se para Londres e apresenta-se como governo alternativo a Vichy. O movimento, chamado "França Livre", entra em contato com as organizações de resistência aos alemães na França ocupada, a "Resistência", em busca de apoio nas colônias francesas da África.
Charles André Joseph Marie de Gaulle (1890-1970), estadista francês, nasce em Lille e freqüenta a Escola Especial Militar de Saint-Cyr. Aos 23 anos ingressa na Infantaria e participa da 1a Guerra Mundial. Depois de alcançar as patentes de major e general, assume o seu primeiro cargo político em 1940, como secretário de Estado da Defesa Nacional. Durante a 2a Guerra, organiza a resistência em Londres. Governa a França de 1958 a 1969. A Constituição que promulga dura mais de 30 anos. No seu governo a Argélia se torna independente. Em 1968 acontecem várias manifestações estudantis e operárias. Renuncia um ano depois, após sair derrotado de um plebiscito para a reforma constitucional que pretendia fazer.

A "Nova Ordem" na Europa – A Alemanha nazista implanta sua "Nova Ordem" nos territórios ocupados, que são explorados segundo os interesses do III Reich. As tropas invasoras apoderam-se dos estoques de matéria-prima e manufaturas e reativam as indústrias paralisadas. Os povos conquistados são obrigados a trabalhos forçados.

Campanha da Rússia – A primeira fase da guerra termina com o ataque alemão à União Soviética, em junho de 1941. Em conseqüência, as divergências ideológicas entre capitalistas e comunistas são colocadas em segundo plano. Hitler invade a URSS, por um lado por ter o Comunismo como um inimigo (para seus parâmetros) tão incidioso quanto os judeus e ainda, segunda alguns autores, porque percebe a impossibilidade de ganhar a guerra no oeste sem uma vitória no leste europeu. Nesse momento, 1 milhão de soldados alemães ocupam os Bálcãs. A Wehrmacht (Exército alemão) já domina a Romênia, Bulgária e Hungria e conquista a Iugoslávia e a Grécia. A invasão do território soviético é levada a efeito em aliança com a Finlândia, Hungria e Romênia. Com a subseqüente aliança entre a União Soviética e as potências ocidentais, produzida pelo ataque nazista, a Alemanha empenha-se numa guerra em duas frentes, para a qual não está bem preparada. A estratégia da blitzkrieg (guerra-relâmpago) deixa de ser novidade e despontam contradições no próprio comando nazista.
Batalha de Stalingrado – 1941 marca a Batalha de Stalingrado, MARCO do início da derrota nazista. Enquanto os aliados ocidentais lutavam contra as potências do Eixo no Norte da África e, no máximo, prestavam algum apoio moral principalmente pelas rádios BBC de Londres e Voice of America, dos EUA, aos Aliados. A Guerra era travada na Europa exclusivamente por comunistas e partisans, anti-fascistas em geral, com apoio pífio dos aliados ocidentais. Acredita-se que os aliados ocidentais, sabendo que o Nazismo é uma forma autoritária de encaminhar o Capitalismo enquanto o Socialismo constitui uma forma autoritária de encaminhar o Comunismo, pensavam em permitir que Hitler e seus assassinos destroçassem o Socialismo para, somente então, iniciar a luta contra o autoritarismo.

Fato é que o grosso do maquinário bélico nazista foi deslocado para o chamado "front oriental", virando o centro da Guerra para a Batalha de Stalingrado, que recebeu, a exemplo da Revolução Espanhola, comunistas, anarquistas e anti-fascistas do mundo inteiro. Aqui no Brasil, Carlos Drummond de Andrade, por exemplo, publicou uma ODE à vitória de Stalingrado, que mudou toda a abordagem da guerra.

Praticamente abandonada pelos Ocidentais, Stalin não se cansava de enviar ( EM VÃO!) mensagens pedindo suporte humano com a abertura de um importante "Front Ocidental" que dividisse as forças fascistas, após muitas perdas humanas - Stalingrado, além do nome emblemático e simbólico do então Líder da União Soviético, constituía-se em principal porta de entrada aos ricos territórios russos, particularmente terras férteis e petróleo - a URSS coloca-se definitivamente na vanguarda do Comando Aliado.

O poderoso e numeroso Exército Vermelho conseguia sucesso após sucesso: todos os países da Europa (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, Tchecoslováquia, etc), iam sendo libertados o Exército Vermelho foi o primeiro exército vitorioso a entrar efetivamente em Berlim. A Bandeira Vermelha, com uma foice e um martelo a tremular no alto de importantes prédios políticos alemães, como o Bundestag, em meio a um mar de gente comemorando tornou-se o emblema maior da vitória aliada sobre os fascistas de Hitler.

Nestas circunstâncias, não restava aos ocidentais outra alternativa que um desembarque também (a dúvida era Dunquerque ou Normandia) sob a pena de ver o Exército Vermelho libertar também a Holanda, a Bélgica, a França, etc. Decidiu-se o Desembarque na Normandia, principalmente para garantir os interesses dos aliados ocidentais na Europa. Seu erro de cálculo foi imaginar que o mais poderoso exército da Europa até então, a Wehrmacht e a Luftwaffe, venceriam os Socialistas sem grande dificuldade. Os Socialistas transformaram rapidamente fábricas de tratores em fábricas de tanques de guerra, fábricas de canos em fábricas de metralhadoras, fuzis e canhões e, em defesa de um regime e um idealismo acima de qualquer interesse mesquinho dos fascistas ou dos aliados ocidentais, dedicaram-se de corpo e alma ao esforço de guerra, de resto ocorrendo em seu território!

A vitória dos Soviéticos sobre os Nazistas e consequente libertação dos países do Leste Europeu constituiu na maior surpresa dos aliados ocidentais que precipitaram o "Desembarque na Normandia", como se disse, para garantir e preservar seus interesses econômicos na Europa...

Pearl Harbor

Pearl Harbor – O ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor, colônia estadunidense situada no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, levou os Estados Unidos a declararem guerra ao Eixo e fez com que o conflito se alastrasse a praticamente todo o mundo. Em junho de 1942 o Japão já ocupa a Indochina Francesa e detém a supremacia naval no Pacífico. Em seguida, toma Hong Kong, Malásia, Cingapura, Índias Orientais Holandesas, Bornéu, Filipinas, Andamãs e Birmânia. As duas facções beligerantes estão definidas: os países do Pacto Anticomintern (o Eixo) – Alemanha, Itália e Japão – contra os Aliados – Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética e China. A China já se encontra em guerra contra o Japão desde 1931.

Guerra de máquinas – A 2a Guerra Mundial é uma guerra de máquinas, aviões, tanques, colunas motorizadas, artilharia pesada, navios e submarinos. Antes da explosão do conflito, os Estados Unidos esforçam-se por desenvolver a indústria de guerra e reúnem uma produção bélica 50% mais poderosa do que as da Alemanha e Japão juntos. Nos anos de 1943 e 1944, os Estados Unidos fabricam um navio por dia e um avião a cada cinco minutos.

Kamikazes – É como são chamados os aviões japoneses carregados de explosivos e dirigidos por um piloto suicida que com ele se atira sobre o alvo inimigo. É usado pelo Japão principalmente no final da 2a Guerra e é também o nome do piloto. O nome vem da expressão "tempestade providencial" e é como os japoneses chamam as duas tempestades que em 1274 e 1281 destruíram frotas de invasores mongóis, livrando o país da guerra.

Sofrimentos e a estratégia dos Aliados Ocidentais

O conflito se torna uma guerra de desgaste. O Eixo tenta subjugar a Inglaterra, cortando suas linhas de abastecimento no Atlântico e no Mediterrâneo. As bases de Gibraltar e Malta são constantemente bombardeadas. Em 1940 a Itália fracassa na campanha da África e, na primavera de 1941, os alemães assumem o controle das operações com o Afrikakorps, comandado pelo general Rommel. Com Rommel, os ingleses sofrem duras perdas e a ameaça nazista continua sobre o canal de Suez e o Egito. Hitler, entretanto, mais preocupado com a guerra na Europa, não dá o apoio necessário ao Afrikakorps e, em outubro de 1942, as tropas de Rommel são atacadas pelo 8o Exército Inglês, do general Montgomery, em El Alamein, no Egito. Os alemães retiram-se rumo à Tunísia e a operação consuma-se em maio de 1943, quando os norte-americanos desembarcam na região e os Afrikakorps rendem-se incondicionalmente. Cerca de 250 mil soldados alemães e italianos são aprisionados.

Contra-ofensiva na África e Itália – Em julho de 1943 os Aliados desembarcam na Sicília e, em setembro, avançam até Nápoles. Mussolini é destituído em julho e a Itália muda de lado. Tropas alemãs ocupam Roma, o centro e o norte do país, mas a ofensiva aliada toma a capital em junho de 1944 e chega ao norte de Florença em setembro. Em abril de 1945 as forças alemãs na Itália se rendem.

Contra-ofensiva nos Bálcãs – O avanço soviético chega à Romênia em abril-maio de 1944 e a liberta em setembro. A Bulgária é libertada entre setembro e outubro. Também em outubro os exércitos guerrilheiros da Iugoslávia passam à ofensiva, com o apoio de tropas soviéticas. Na Albânia e na Grécia, os guerrilheiros (partisans) realizam levantes e forçam a retirada das tropas alemãs durante o ano de 1944.

Dia D – Em 6 de junho de 1944, chamado de "Dia D" pelos Aliados, sob o comando do general Eisenhower, é feito o ataque estratégico que daria o golpe mortal nas forças nazistas que ainda resistem na Europa. Cinqüenta e cinco mil soldados norte-americanos, britânicos e canadenses desembarcam nas praias da Normandia, noroeste da França, na maior operação aeronaval da História, envolvendo mais de 5 mil navios e mil aviões. Os combates são pesados, com numerosas baixas, até 27 de junho, quando o I Exército norte-americano toma o porto de Cherbourg. Em 9 de julho forças britânicas e canadenses entram em Caen, abrindo caminho para a passagem de tanques pelas defesas alemãs. Paris é libertada em 25 de agosto, Bruxelas em 2 de setembro. A fronteira alemã anterior ao início da guerra é cruzada pelos Aliados em Aachen em 12 de setembro. Ao mesmo tempo, os Aliados lançam bombardeios aéreos pesados contra cidades industriais alemãs. No início de 1945 os soviéticos (pelo leste) e os norte-americanos e britânicos (pelo oeste) fazem uma verdadeira corrida para ver quem chega primeiro a Berlim.

Dwight Eisenhower (1890-1969), militar e político norte-americano. Em novembro de 1942, com a patente de general, comanda as forças anglo-americanas na invasão do norte da África. Um ano depois é escolhido para comandar as forças aliadas durante a invasão da Europa ocidental. Desempenha papel importante na derrota do exército alemão na frente oeste. Em 1951 é o comandante supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Europa, quando os Estados Unidos resolvem apoiar o tratado. O prestígio o leva à presidência norte-americana. Após quatro anos, reelege-se por maioria absoluta. Desenvolve uma política de impostos baixos e intervenção mínima nos Estados. Nas relações externas, garante a hegemonia dos Estados Unidos. Seu governo é considerado um dos mais bem-sucedidos deste século.

Guerra no Pacífico – No Pacífico, a situação também se inverte com a vitória das tropas norte-americanas na batalha naval de Midway e em Guadalcanal, em 1942. Os Estados Unidos partem para a reconquista da Ásia. No Pacífico central, os norte-americanos conquistam as ilhas Aleutas, Gilbert, Marshall e Marianas entre maio de 1943 e março de 1944 e as Filipinas entre outubro de 1944 e fevereiro de 1945. A Birmânia (atual Mianmá) é reconquistada entre o final de 1944 e o início de 1945 por tropas britânicas, norte-americanas e chinesas. Em fevereiro de 1945 ocorre o primeiro desembarque norte-americano no Japão, na ilha de Iwojima.

Ataque a Hiroshima e Nagasaki – Com a Guerra contra o Japão praticamente terminada e vitoriosa, os estadunidenses, para marcar posição e intimidar os Soviéticos, dando início assim à Guerra Fria, a 6 de agosto de 1945 é lançada a primeira bomba atômica sobre Hiroshima, deixando mais de 100 mil mortos e 100 mil feridos. A partir de 8 de agosto tropas soviéticas expulsam os japoneses da Mandchúria e da Coréia e ocupam as ilhas Kurilas e Sakalina. Em 9 de agosto é lançada a segunda bomba atômica, dessa vez sobre Nagasaki, com saldo de vítimas semelhante ao de Hiroshima.

O Final da Guerra

Consta que Hitler tenha dado ordem a um Korporaal (Cabo) que o matasse com um tiro e enrolasse seus corpos em pneus, incinerando-os e tornando qualquer identificação impossível para os recursos científicos da época. Há quem diga que cometeu suicidio (difícil ter certeza histórica quanto a este ponto. Mas seus restos mortais jamais foram encontrados) em 30 de abril, com a chegada das tropas soviéticas a Berlim, e o almirante Doenitz forma novo governo e pede o fim das hostilidades. A capital alemã é ocupada em 2 de maio. A Alemanha se rende incondicionalmente em 7 de maio, em Reims. A capitulação do Japão acontece em 2 de setembro, em Tóquio. A 2a Guerra Mundial deixa um saldo de 50 milhões de mortos - Mais de 20 Milhões de Soviéticos e quase 6 Milhões de judeus foram mortos nesse período negro da história humana. Burgueses preocuparam-se em arrolar os "custos financeiros" da Guerra e chegaram à conclusão de que foi de cerca de US$ 1,40 trilhão - com base em que parâmetros? Pergunte a um economista burguês, por obséquio.

O Julgamento de Nuremberg

Nasce a ONU e (re)surge o Estado de Israel

Terminado o conflito, os vitoriosos decidem julgar os líderes nazistas num inédito tribunal internacional de crimes de guerra. A iniciativa contribui para a descoberta dos campos de concentração e extermínio. A sede escolhida é a cidade alemã de Nuremberg, que nos anos 30 havia sido palco dos maiores comícios nazistas. São realizados 13 julgamentos entre 1945 e 1947. Os juizes são norte-americanos, britânicos, franceses e soviéticos. Dos 177 alemães indiciados, 25 são condenados à morte, 20 à prisão perpétua e 97 a penas mais curtas de prisão. São absolvidos 35. No julgamento principal, de novembro de 1945 a setembro de 1946, os réus são os 21 principais líderes nazistas capturados. Dez deles são executados por enforcamento na madrugada de 16 de outubro de 1946; o marechal Hermann Goering suicida-se com veneno em sua cela - fornecido por um oficial estadunidense simpatizante do nazismo - poucas horas antes; para o aristocrata Göring seria uma infâmia ser enforcado...

Como saldo maior do tribunal, o nascimento da ONU - Organização das Nações Unidas - em 1946 e o ressurgimento, após quase dois milênios, do Estado de Israel que, infelizmente, JAMAIS cumpriu as determinações da ONU quanto aos palestinos, repetindo, ao povo palestino, o tratamento que tiveram dos nazistas...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

História do Nazismo e do Fascismo

Índice

Introdução

Aqui estão fotos de (argh!) Fascismo/Nazismo

O Nazismo

Hitler e o Nazismo

O fracasso na primeira tentativa de tomada do poder

A crise económica e a tomada do poder

Fascismo italiano

A ascensão de Mussolini

O governo de Mussolini

Conclusão

Bibliografia










Introdução

O presente trabalho insere-se no âmbito da disciplina de história. A temática que escolhi foi o Nazismo e o Fascismo. Com este trabalho pretendo conhecer um pouco mais sobre estes dois partidos de estrema direita, totalitaristas (Nazismo na Alemanha e Fascismo na Itália).

Ao longo deste trabalho estudo, Hitler e o Nazismo, o fracasso na primeira tentativa de tomada do poder, a crise económica e a tomada do poder. Sobre o Fascismo estudo, a ascensão de Mussolini e o governo de Mussolini.



AQUI ESTÃO FOTOS DO (ARGH!) FASCISMO / NAZISMO





O Nazismo

A partir do final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha mergulhou em uma crise económica agravada ainda mais pelas enormes indemnizações impostas pelo Tratado de Versalhes e pela ocupação do vale do Ruhr por França e Bélgica. O marco alemão desaba e consegue se estabilizar somente em Novembro de 1923, quando sua cotação atinge 4,6 biliões de marcos para US$ 1. A hiper inflação tem efeito devastador sobre a economia, desorganizando a produção e o comércio. Em 1931, há 4 milhões de desempregados, quase 30 mil falências e a produção cai em todos os sectores.

No plano político, a situação também era grave, pois vários golpes de direita e esquerda se sucederam, todos fracassados.

A crise económica mundial de 1929 permitiu a ascensão ao poder do líder do partido Nazista, Adolf Hitler.



Hitler e o Nazismo

Hitler nasceu na Áustria e pretendia ser pintor. Mas, por duas vezes, foi reprovado nos exames para ingresso na Academia de Viena. Após a morte dos pais, vivia como um mendigo, pernoitando em albergues e tentando viver dos cartões postais que pintava.

Quando começou a guerra, incorporou-se em um regimento alemão. Participou com bravura, foi ferido duas vezes e condecorado com a Cruz de Ferro. Mas a derrota o abalou profundamente.

Ele era extremamente nacionalista. Opunha-se aos judeus, num anti-semitismo cujas origens são difíceis de serem explicadas. Via nos judeus um factor de corrupção do povo alemão. Cristo e Marx, dois judeus, pregavam a igualdade entre os homens e a resignação, ideias que Hitler considerava nocivas ao povo alemão. Daí, surgiu sua doutrina racista, segundo a qual os homens eram desiguais por natureza. A raça superior era a dos arianos (germânicos), altos e alourados. Na Alemanha, eles existiam em estado puro, sendo, pois, a raça sob a humilhação do Tratado de Versalhes. O povo alemão deveria agrupar-se em um único estado: A Grande Alemanha, que reuniria todas as populações germânicas.

Desprezava os povos latinos e principalmente os eslavos, os quais julgava que deveriam ser reduzidos à escravidão, dominados pelos germânicos. A pureza da raça ariana deveria ser defendida através da impiedosa perseguição aos judeus.

A partir dessas ideias de Hitler, surgiu o Nazismo, um regime totalitário e militarista que se baseava numa mística heróica de regeneração nacional. Apoia-se no campesinato e não tem a estrutura corporativista do fascismo.



O fracasso na primeira tentativa de tomada do poder

Após a organização do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista), Hitler percorreu a Alemanha para divulgá-lo e conseguir mais adeptos. As reuniões do partido eram feitas com alguns rituais, como numerosas paradas, ataques violentos aos socialistas, além dos uniformes.

Foi fundado também um jornal partidário. Vários adeptos foram recrutados entre desempregados. Alguns intelectuais também se filiaram.

Com a crise de 1923, Hitler organizou uma manifestação militar para tomar o poder. Numa concentração em Munique, avisou que uma revolução nacional começara; mas o povo não o seguiu. Após um conflito com a polícia, Hitler foi preso e o Partido Nazista começou um declínio contínuo, até que, em 1929, havia menos de 120.000 membros.



A crise económica e a tomada do poder

Após as dificuldades económicas dos primeiros anos pós-guerra, até 1924 a economia alemã havia recuperado seu equilíbrio, graças aos investimentos vindos do estrangeiro (principalmente dos Estados Unidos). De 1930 em diante, porém, os capitalistas estrangeiros começaram a retirar seus empréstimos. A inflação recomeçou e a crise económica também. A produção do país entrou em declínio.

A miséria da população permitiu a ascensão política do Partido Nazista, bem como do partido Comunista. Nas eleições de 1930, essa tendência se manifestou claramente. Os nazistas elegeram 107 deputados e os comunistas 77, em detrimento dos partidos liberais.

Em 1932, terminava o período presidencial de Hindenburg; ele candidatou-se novamente, tendo Hitler como adversário. Foram necessárias duas eleições para decidir o pleito. Hitler perdeu, mas obtivera um considerável número de votos.

O cargo de primeiro-ministro foi confiado a von Papen. Sua grande dificuldade era o progresso dos nazistas. Estes aumentaram o número de deputados no Parlamento nas eleições seguintes. Hindenburg recebeu poderes excepcionais e chamou Hitler para a vice-chancelaria, mas o chefe nazista não aceitou.

O Reichstag (Assembleia Nacional) foi dissolvido e novas eleições realizadas. Os nazistas perderam várias cadeiras, mas o problema continuou, pois não era possível governar sem os nazistas ou contra eles.

Hindenburg substituiu von Papen por um general de tendências socialistas, esperando ganhar mais apoio popular. Mas o próprio von Papen convenceu o presidente a chamar Hitler para o poder, esperando assim poder controlá-lo melhor. No dia 30 de Janeiro de 1933, Hitler assumiu a chancelaria, com von Papen como vice-chanceler.

Da chegada ao poder até o estabelecimento da ditadura foi um passo rápido. Hitler formou um governo de coalizão direitista, incluindo os nazistas, nacionalistas, independentes e católicos. Em 27 de fevereiro promoveu o incêndio do Reichstag, atribuindo-o aos comunistas, como pretexto para decretar o fechamento da imprensa, a suspensão das actividades dos partidos de esquerda e o estado de emergência. Em 5 de Março do mesmo ano conseguiu a vitória nas eleições para o Reichstag com ampla maioria dos votos, usando todos os meios lícitos e ilícitos para chegar a este resultado.

O novo Reichstag eleito deu a Hitler plenos poderes. As cores da República foram substituídas por uma bandeira vermelha com a cruz gamada em negro e branco, símbolo do Partido Nazista. Todos os partidos, com excepção do nazista, foram dissolvidos e proibidos de se reorganizar. Hitler tornou-se o condutor, o guia e chefe.

Quando morreu Hindenburg em 1934, não foi eleito outro presidente. Hitler acumulou as funções de chanceler e chefe de Estado. Um plebiscito confirmou esta decisão com cerca de 90% dos votos a favor.

Estava legalizado o totalitarismo na Alemanha. Como Mussolini na Itália, Hitler detinha agora o poder absoluto em seu país.

Com a ascensão de Hitler ao poder, o anti-semitismo e os actos de violência contra judeus se tornaram política de estado. Em Abril de 1933 os judeus foram proibidos de praticar a medicina e a advocacia e de ocupar cargos públicos. Em 1935 judeus e demais minorias de sangue não - germânico foram privados de direitos constitucionais e proibidos de casar-se ou manter relações extramatrimoniais com cidadãos alemães ou de sangue ariano. Em 1936 foi criado o Serviço para a Solução do Problema Judeu, sob a supervisão das SS, que se dedicava à exterminação sistemática dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos de concentração. Durante a Segunda Guerra, foram estabelecidos na Polónia ocupada os campos de extermínio em massa. Cerca de 6 milhões de judeus foram executados.

Fig.7: Bandeira da Gestapo (polícia política de Hitler)



Fig.8: Manifestação

Hitler preferia as grandes manifestações e comícios noturnos, pela possibilidade de criar ‘rituais’ mais ‘hipnotizantes’, com tochas e luzes que lembravam rituais quase medievais, quase ‘religiosos’, onde as forças instintivas do ser humano podiam ser ‘liberadas’. A noite também ajudava a fazer com que qualquer um perdesse a noção de quantas pessoas estavam ali... ou da própria dimensão do evento.



Fig.9: Manifestação



Fascismo italiano

A crise socioeconómica da Itália tornou-se grave a partir do fim da Primeira Guerra Mundial. Embora tivesse terminado a guerra do lado vitorioso, a Itália não recebeu as recompensas territoriais que lhes foram prometidas.

O aumento da inflação, do desemprego e da fome eram alguns dos problemas que abalavam a economia italiana.

A monarquia parlamentar, conduzida pelo rei Vítor Emanuel III, tolerava as crescentes manifestações dos sectores populares, sendo incapaz de atender suas reivindicações.

A alta burguesia italiana e as classes médias conservadoras, mostravam-se apavoradas com a crescente movimentação social dos trabalhadores.



A ascensão de Mussolini

Benito Mussolini pertencera ao Partido Socialista Italiano, tendo sido expulso devido às suas posições oportunistas e antipacifistas nos anos da Primeira Guerra Mundial.

Em Março de 1919, Mussolini fundou uma organização denominada fasci di combattimento (esquadrões de combate), composta por ex-combatentes e desempregados, e contou com o financiamento de alguns industriais.

Utilizando métodos violentos e inescrupulosos contra seus opositores, desenvolveram-se, transformando-se no Partido Nacional Fascista.

Protestando contra a crescente violência fascista, os partidos de inspiração marxista convocaram, em Agosto de 1922, uma greve geral dos trabalhadores. Os fascistas exigiram que o governo acabasse com a greve e restabelecesse a ordem. Impotente para controlar a situação, o governo abriu espaço para a acção violenta dos fascistas.

Mussolini organizou em 28 de Outubro de 1922, a Marcha sobre Roma, promovendo uma passeata de cerca de 50 mil fascistas em Roma. Pressionado, o rei Vítor Emanuel III encarregou Mussolini de formar um novo governo, em 28 de Outubro de 1922.



O governo de Mussolini

O governo de Mussolini pode ser dividido em duas grandes fases:

Consolidação do Fascismo (1922 a 1924) – Mussolini realizou um governo marcado pelo nacionalismo extremado, e pelo capitalismo. Paralelamente, fortaleceu as organizações fascistas com a fundação das Milícias de Voluntários para a segurança Nacional. Valendo-se de todos os métodos possíveis, inclusive de fraude eleitoral, os fascistas garantiram a vitória do Partido nas eleições parlamentares de Abril de 1924. O deputado socialista Giacomo Matteoti denunciou as violências fascistas. Devido a sua firme oposição, Matteoti foi assassinado em Maio de 1924. A morte de Matteoti provocou indignação popular e forte reacção da imprensa política oposicionista. Mussolini assumiu a responsabilidade histórica pelo homicídio do líder socialista, decretando uma série de leis que fortalecia o governo.

Ditadura Fascista (1925 a 1939) – Nos meses finais de 1925, Mussolini implantou o fascismo na Itália. Os sindicatos dos trabalhadores passaram a ser controlados pelo Estado por meio do sistema corporativista. Foi criado um tribunal especial para julgar crimes considerados ofensivos à segurança do Estado. Inúmeros jornais foram fechados, os partidos de oposição foram dissolvidos, milhares de pessoas foram presas e outras foram expulsas do país. A Ovra, polícia secreta fascista, utilizou os mais terríveis tipos de violência na perseguição dos oposicionistas. Os fascistas puniam seus adversários obrigando-os a ingerir óleo de rícino. Mussolini empenhou-se em fazer da Itália uma grande potência capitalista mundial. Para isso promoveu a conquista da Etiópia, em 1936, e o revigoramento industrial. Mussolini tornou-se conhecido como o Duce, em italiano, aquele que dirige .

Fig.10: Mussolini, líder fascista italiano



Conclusão

Neste trabalho aprendemos muito mais sobre Nazismo e Fascismo, uma vez que é um tema muito interessante.

Aprendi que "Nazismo" ou o "Nacional-socialismo" designa a política da ditadura que governou a Alemanha de 1933 a 1945, o "Terceiro Reich". O nazismo é frequentemente associado ao fascismo, embora os nazis dissessem praticar uma forma nacionalista e totalitária de socialismo (oposta ao socialismo internacional marxista).

O fascismo é uma doutrina totalitária de extrema-direita desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919, e durante seu governo (1922 – 1943 e 1943 – 1945). Fascismo deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam.



Bibliografia

Sites consultados:

www.google.pt

Pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo

Pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo

Crise de 1929 (Grande Depressão)

Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão….

Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.

A década de 20 ficou conhecida como os “Loucos Anos 20”. O consumo aumentou, a indústria criava, a todo instante, bens de consumo, clubes e boates viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão.

Os anos 20 foram realmente uma grande festa! Nessa época, as ações estavam valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico (também conhecido como o “Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto logo se desfez.

De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo.

Vários fatores causaram essa crise:

- Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente.

- Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias delas faliram.

- Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia.

- Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 – dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).

Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o empresário a demitir o pessoal.

Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo e faliram também.

A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou.

A quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois a economia norte-americana era a alavanca do capitalismo mundial. Para termos uma idéia, logo após a quebra da bolsa de Nova York, as bolsas de Londres, Berlin e Tóquio também quebraram.

A crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como conseqüência os outros países que exportavam para os EUA, agora estavam com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise.

Em 1930, a crise se agravou. Em 1933, Roosevelt foi eleito presidente dos EUA e elaborou um plano chamado New Deal. O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações nas bolsas de valores.

Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados.

Para acabar com a superprodução, o governo aplicava medidas radicais que não foram aceitas por muitas pessoas: comprava e queimava estoques de cereais, ou então, pagava aos agricultores para que não produzissem.

O New Deal alcançou bons resultados para a economia norte-americana.

Essa terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande Depressão.

Os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o inicio da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta de fato sobre a economia ajudando a ampliar as exportações. A guerra foi então, uma saída natural para a crise do sistema capitalista.

Na década de 30, ocorreu a chamada “Política de Agressão (dos regimes totalitários – Alemanha, Itália e Japão) e Apaziguamento das Democracias Liberais (Inglaterra e França)”.

A política de agressão culminou em 1939 quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia dando por iniciada a Segunda Grande Guerra.

sábado, 22 de maio de 2010

Destaques da I Unidade


Hoje quero me utilizar deste espaço para homenagear os alunos que se destacaram na 1ª unidade de minha disciplina (História), alcançando a nota 10, mas vale ressaltar que o destaque não é só pela nota, mas principalmente pelo desempenho mostrado em toda a unidade. E o destaque vai para as Alunas FRANCIELE e CRISTIANA, ambas da 7ª série “A” da Escola de 1º e 2º graus Governador Waldir Pires.
PARABÉNS! Continuem assim!
Esse destaque também serve para que outros alunos também se sintam motivados a serem destaques nas próximas unidades, lembrando que para ser destaque não é só a nota que conta e sim o desenvolvimento como um todo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Como chegar a verdade? método de Sócrates

Filosofia - Um exemplo da maiêutica de Sócrates

Ia Sócrates caminhando por uma rua de Atenas, quando diante de si passa correndo um homem. Atrás deste vinha um outro a correr, enquanto gritava:
- Pega! pega! É um assassino!
- Um assassino? Que é isto? - Sócrates pergunta ao que vinha gritando.
- Um assassino é um homem que mata, respondeu o outro.
- Ah! disse Sócrates, um magarefe, então.
- Oh! não - acrescentou a rir o primeiro - um homem que mata outro homem.
- Então é um carrasco - tornou Sócrates.
- Não, não, explica o outro, já um tanto impaciente - um homem que mata outro sem autorização da justiça.
- Compreendo. Um soldado.
- Senhor - procurou esclarecer o primeiro, visivelmente irritado - um assassino é um homem que mata outro homem, sem motivo, fora do tempo de guerra, que não fora condenado em nenhum tribunal e que estava em casa tranquilo, sem esperar por isto.
- Ah! sim, então é um médico - concluiu tranquilamente o filósofo, enquanto o outro se afastava, certo de que havia falado com um louco.

terça-feira, 11 de maio de 2010

13 de Maio - A LEI ÁUREA -

A LEI ÁUREA - 1888 - PRINCESA ISABEL
Lei nº 3.353, de 13 de maio de 1888.
Declara extinta a escravidão no Brasil.
A princesa Imperial, Regente em Nome de Sua Majestade o Imperador o Senhor D. Pedro li, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral Decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:
Art. 1º É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Manda portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
O Secretário de Estado dos Negócios d'Agricultura, Comércio e Obras Públicas e Interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
67º do Independência e do Império.
a) Princesa Imperial Regente
Rodrigo A. da Silva
Carta de Lei, pela qual Vossa Alteza Imperial Manda executar o Decreto da Assembléia Geral que Houve por bem sancionar declarando extinta a escravidão no Brasil, como nela se declara.
Para Vossa Alteza Imperial ver.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A semana de provas vem ai... aqui vão algumas dicas de como se preparar bem.

1. Escolha um local tranqüilo, arejado e iluminado - evite lugares onde barulho ou movimento possam causar distrações. Deixe todo o material necessário à mão, para evitar interrupções desnecessárias. Escolha também mesa e cadeiras confortáveis. Não estude deitado, você pode cair no sono.

2. Estipule um horário para iniciar seus estudos - e para acabar também. De preferência, num período em que você não tenha outras atividades. Planeje pausas para relaxar o corpo e a mente.

3. Leia jornais e revistas. As provas de História e Geografia quase sempre se baseiam em fatos que estiveram no noticiário. O hábito da leitura ajuda muito a redação.
 
4.Use a Internet em seus estudos.(no caso de História este blog é uma opção de pesquisa e estudo, usufrua!)
 
5.Não decore, aprenda. A tendência das principais avaliações é a de privilegiar o raciocínio, não a capacidade de memorização.


6. Ao receber a prova, leia as questões com calma e atenção. Se deparar com alguma dificuldade, pule para outra que você pode responder. Assim, você recupera a tranqüilidade e aumenta a confiança para resolver o resto da prova